segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Agora...

Mais um dia sem tréguas depois de uma madrugada que não me deixou dormir
Talvez esteja frio no desafio de me enfrentar ao futuro!
Atrás desta janela chega a manhã...
Tenho que apagar os males do meu calendário,
porque tenho caminhos para descobrir,
e não me rendo, nem fujo...
porque recordo aqueles recortes da infância,
os bons amigos que fogem ao esquecimento,
e recorrem comigo as aventuras do passado!
Sinto saudades,
sinto medo de não ter chegado a tempo de cumprir os desejos!
Desafio a minha alma a amar uma vez mais...
De que cor são os sonhos?
A que sabem as lágrimas frias?
Já não acredito em mitos, nem em sonhos antigos...
Já não choro...
Tenho os pés no chão, e vivo à minha maneira!
Sou fiel à esperança...
Separo o vulgar da ironia e o amor da distância!
Escrevo frases e palavras que arrancam os silêncios da minha voz...
Quem consegue viver a mentir ao coração?
Fujo aos fantasmas do esquecimento...
Nunca fui uma pessoa fácil de entender...
Nem sempre fui forte, e às vezes até estava errada...
mas sempre acreditei em alguma coisa... suponho que na vida...
E por todas as verdades que consegui ver,
por todo o errado que consegui tornar certo,
por cada sonho que consegui realizar,
por tudo de bom que consegui encontrar no mau,
por todas as vezes que me consegui manter em pé,
por todas as vezes que consegui tirar forças da fraqueza,
por tudo o que consegui ver quando não queria ver nada...
obrigada!
Houve noites em que o vento foi tão frio...
em que as minhas lágrimas congelaram...
Houve dias em que o sol foi tão cruel...
em que as minhas lágrimas secaram...
Que parei de chorar... !
Houve momentos de ouro e segundos de luz...
houve coisa que nunca voltaria a fazer,
e palavras que nunca voltaria a dizer...
mas no fim...
tudo me trouxe pelo meu caminho...
E hoje...
... Hoje a vida convida-me a viver!

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