Perdi o uso do meu coração,
Mas continuo viva.
Ainda procuro a vida...
E faço o meu melhor...
Mas estou no limite da minha fé,
Na frente desta minha batalha...
Ainda estou viva...
Rasgaram-me a alma,
Mas continuo com forças...
Apesar de às vezes querer desistir
Deixo de querer ser melhor e ter melhor...
É mais fácil deixar estar tudo como está...
E em vez de viver a vida,
deixar que seja a vida a viver-me a mim!
Mas não consigo...
Luto como um soldado para que isso não aconteça,
Mas a verdade é que não sei quando parar de lutar...
Disparo até nas direcções que não devo,
E esqueço-me que não tenho colete à prova de bala!
Curo as minhas feridas e vou para a guerra...
Cansada, exausta...
Respiro fundo e recupero as forças...
Mais uma batalha...
Mais uma ferida...
Mais um pedaço que me arrancam da alma...
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