Depois de pensar e depois de ver,
De andar ao ritmo da minha dor...
Vi uma claridade morna a passar na minha mão...
Sem saber que fazer... se sentir ou pensar!
Que esconde a noite?
Que guarda de mim?
Sentindo ou pensando, a minha noite encheu-se de luz...
Na planta dos meus pés trago areia de outros mares...
Não quero mais de ti, e de mim não esperas mais...
como se fosse pouco!
Antes partida que dobrada!
Não espero que sejas importante,
Não danças com princesas, mas gostas com coragem!
Eu avisei que não fazia coisas normais,
Não vou mudar-te
Nem fazer da tua vida outra diferente,
Mas quando quiseres fugir da tua jaula de cristal
Vem comigo àquele sitio onde o amor não se engana!
Às vezes as coisas desaparecem,
E ficas frente ao deserto aberto,
Com o gelo mudo e a coragem lenta,
O caminho fazemo-lo andando... mas um deserto é um deserto...
Onde um relógio não tem tempo nem medo!
A verdade é que trocámos sonhos por ar,
Sem desculpas que nos salvem!
Mas não troco o meu carinho pela tua vontade!
Mostra-me as mãos,
Quero ver se ainda tens esperança nelas,
Mostra-me as tuas mãos,
As minhas... sozinhas...
Já não agarram o mundo de punhos cerrados!
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