Hoje não penso em ti,
E não vivo para lá de momentos que me fazem feliz,
Partilho segundos de ouro e minutos de luz,
A distância arranca-me de paredes que fazem parte de mim,
Em alturas que não me causam vertigo,
Mas que doem como se tivesse saltado delas.
Os rios saltam, os mares aumentam, o oceano mata-me...
Não me mexo para me afastar,
Nem me defendo do inevitável...
Sem sair do sítio,
Faço dois caminhos ao mesmo tempo,
Um que em vida me mata e outro que no fim me dá vida...
Virar as costas à força talvez seja sinal de fraqueza,
Mesmo que assim não seja, não tenho força suficiente para o fazer,
Porque em mim já não és forte,
E nada mais que um resto...
Ontem, Hoje ou Amanhã...
Tanto faz...
Porque comigo tenho o hoje...
E todos os hoje... são meus...!
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