Mistérios que desvendo todos os dias
Coisas perdidas que encontro,
Horas aproveitadas que deixo no tempo,
Pensamentos que teimo em silenciar,
Determinação recuperada que foge num fechar de olhos,
Será que custa mais abri-los ou fecha-los?
Porque realmente a pior luta que travamos,
é entre o que sabemos e o que sentimos...
Deixo-me sentir sabendo... tanto faz...
Deixo-me embalar numa espécie de regresso à inocência,
Em que não dominava conhecimentos de atitudes e reações,
Um embalo que dura pouco,
Porque estes olhos são verdadeiros demais,
Para serem enganados!
Mas ninguém é uma ilha...
E às vezes a quem se ajuda fechando os olhos,
Está a ajudar de volta sem o desconfiar...
Os imprevistos aparecem nas alturas imprevisiveis,
e nada é por acaso...
Haverá um desfecho lógico,
Com histórias para contar..
Entretanto, vivo um dia de cada vez...
E o dia de reler o livro há-de ser imprevisivel,
Como o dia em que decidi fecha-lo...
Evito os caminhos inevitaveis,
Conheço-os bem demais para ainda os tolerar...
Traço os meus próprios caminhos,
Percorro-os como quero,
Quando quero,
Passo por tolerâncias absurdas,
E passo a passo chego onde tiver que chegar!
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