sábado, 15 de dezembro de 2007

Erase and Rewind!

O que é que nos prende às coisas?
O que é que nos prende às pessoas?
O que é que nos prende à vida?
Pensamos tantas vezes que temos controlo sobre a própria vida...
mas no final de contas não temos controlo sobre nada!
Costumo dizer que não fico sentada a ver a vida a passar...
Mas afinal a vida é que nos fica a ver passar a nós...
porque é ela que continua depois de nós desistirmos...
Quando sabemos o que queremos... ou pelo menos o que não queremos,
podemos dizer que "eu sou assim" porque quero isto e aquilo...
Sim...! Porque o que queremos para nós e para os outros
...também diz muito sobre a pessoa que somos!
É menos um vazio que sentimos...
Mas o que é que acontece quando as relações que mantemos
também dizem muito a nosso respeito?
Coisas que possuímos... amigos que temos...
relações amorosas... relações sexuais...
até certo ponto, podem "falar" bem de nós...
mas quando passam aquele limite do aceitável, o que fazemos?
Desfazemo-nos de tudo? Deixamos de falar com as pessoas?
Viramos costas às relações?
E se tudo isso nos estava a fazer mal e não sabiamos?
Mas e se nos fazia bem, mesmo "falando" mal de nós?
E se sabemos perfeitamente que essas coisas nos fazem mal,
mas tamos tão agarrados a elas que temos medo de as deixar?
Medo... de que?
De começar do zero?
De voltar às origens?
Construímos as vidas a tentar não nos esquecermos de onde viemos,
para conseguirmos ser tão bons como isso ou ainda melhores...
Então porque é que é tão mau começar do zero?
Distanciamentos... porque é que são assim tão difíceis?
Seremos inteligentes por querermos mais das coisas e pessoas?
Ou seremos simplesmente estúpidos,
porque mesmo quando sabemos que temos que soltar,
continuamos a usar todas as nossas forças para nos agarrarmos...
Soltarmo-nos da corda que nos mantem vivos....
O que é que somos capazes de fazer para sobreviver?
Cortar um membro... arrancar um olho...
Eu talvez não o fizesse...
Mas seria assim tão dificil como saber que temos que mudar a nossa vida
e decidir realmente faze-lo?
Quando é que sabemos que chegou o ponto final?
Quando conseguimos dizer basta?
Será que nunca é tarde, ou há um tarde demais?
E se nos arrependemos?
Eu sei que podemos arrependernos por fazer ou por não fazer...
Mas será que a dúvida não é mais fácil de suportar do que fazer e correr mal?
Somos sádicos e masoquistas...
Magoamo-nos constantemente sem querermos...
E magoamos também as pessoas que nos rodeiam...
umas intencionalmente outras por acidente!
Mas onde é que isso nos leva?
Sentimos uma necessidade assim tão grande de coisas/pessoas à nossa volta?
Porque é que o que sabe bem dura tão pouco,
mas o suficiente para ser inesquecível...
E será que as lembranças de tempos felizes são mesmo boas?
Ou servem apenas para nos mutilar,
para nos torturar e fazer sentir ainda mais miseráveis quando já o estamos?

BASTA!!!
Começar do ZERO!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Tempo Para Crescer...

Há quem diga que o tempo cura as feridas todas
Eu acho que não... mas pelo menos alivia-nos a dor...
não há soluções, não há respostas fáceis,
só respiramos fundo e esperamos que esta não subsista.
Talvez as nossas velhas feridas nos ensinem alguma coisa.
Fazem-nos lembrar de quem fomos e no que nos tornamos.
Ensinam-nos lições sobre o que evitar no futuro.
É o que gosto de pensar...
mas a verdade é que há coisas que temos que aprender 
uma e outra vez, uma e outra vez....
Mas também... acho que ninguém espera que a vida seja sempre “ok”,
aliás, acho que ninguém espera que a vida seja apenas "ok".
Todos precisamos de pensar que um dia seremos fantásticos.
E até esse dia chegar, estamos cheios de expectativas.
Grandes expectativas de quem seremos, onde iremos...
E então… então chegámos lá…
Mas às vezes as expectativas não estão à nossa altura.
Às vezes o esperado comparado com o inesperado... não é nada.
Mas é o esperado que nos mantém estáveis, de pé… 
mas o esperado é apenas o principio... 
porque o inesperado é o que muda as nossas vidas.
Hmmm... mudanças...
Em geral, não gostamos delas, temos medo delas...
mas não podemos impedi-las de acontecerem,
e ou nos adaptamos, ou somos deixados para trás.
E dói crescer, qualquer pessoa que diga que não, está a mentir.
Mas crescemos... criamos laços, criamos família... 
há quem se case e há quem se divorcie...
E não importa o altos que somos, o velhos que possamos ser...
Vamos andar sempre aos tombos...
sempre com dúvidas sobre alguma coisa...
sempre jovens... sim... sempre jovens,
porque os tempos mudam, mas os problemas... esses, continuam sempre lá...
E a verdade é que às vezes quanto mais as coisas mudam, mais ficam iguais.
E às vezes... bem, às vezes as mudanças são boas...
Hmmm... às vezes... uma mudança é… tudo!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Uma História Minha...

Desviei-me do meu caminho...
Talvez apenas uns metros... ou talvez mais do que o que pode ser medido...
Fechei olhos a falsidades, deixei entrar mentiras nos meus ouvidos...
Não violei os meus princípios morais... nem de longe nem de perto...
mas até que ponto as nossas escolhas serão as mais acertadas?
Que direito temos de nos intrometer no que é natural?
Que poder temos sobre nós próprios... ou mesmo sobre os outros?
De que maneira reagimos às situações que nos afectam directa ou indirectamente?
Arranjamos soluções fáceis para problemas díficeis ou os problemas não são tão dificeis como nos começam por parecer?
Será que se soubessemos que se tivessemos agido de forma diferente as consequências ainda eram piores, isso nos consolava?
Ou será que só o simples facto de sabermos que havia outra alternativa ainda nos magoa mais?
Fiquei a saber que há um período legal de reflexão... 3 dias...
É possível decidir o futuro em 3 dias? Será que é pouco? Será que precisamos de tanto para estabelecer prioridades?
Brincamos a ser deuses, se é que esses existem...
Que preço pagamos por isso?
Uma vida a tentar redimirnos?
Uma vida a tentar ignorar a consciência?
Ou basta eliminar o episódeo da nossa existência?
Decisões, decisões, decisões, decisões...
aprendemos dos erros, ou ficamos limitados a repeti-los vezes sem conta?
Renovamos conhecimentos, mudamos de vida... mudamos de rotina...
Fechamos portas à chave...
Fugimos da realidade, apagamos sonhos...
Inventamos a nossa história!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Don't Look Back - Telepopmusik

Sit Still, and close your eyes
What’s behind the other door
No more silence, don’t kill this thing we got called love
Just searching for the perfect drug

When Love comes calling
Don’t look back
When love comes calling
Don’t look away

And I’m standing over here
Watching you over there
Smiling, happy, unaware
Oh, life is spinning round
You’re going underground, forgetting who we were
Let’s try and keep it just one more day

You take your love
And throw it all around
Like it’s nothing special
Just a sound
Let me say one more thing
I don’t think you realize
That a day is like a year sometime

domingo, 16 de setembro de 2007

Um Momento Registado

Olhamos para trás...
Para o rasto que deixamos no mundo...
Para o tempo que se escapou por entre os dedos...
Para o tempo que foi bem aproveitado...
Para pessoas que perdemos...
E para as que ainda conservamos...
Opções bem feitas... outras nem tanto...
Pensamentos que nos assolam quando temos decisões de futuro à porta...
Talvez a melhor maneira de pensar nisto
não seja com um whiskey com gelo na mão, ao som de uma musica brutal...
Todos passamos por momentos de nostalgia...
Momentos de recordar também a alegria...
Homens... Experiências contínuas...
Companhias bem aceites, algumas mal julgadas...
Não só por mim... mas pelo mundo que me rodeia...
Mundos diferentes, vidas separadas....
Há que ser grande... há que ver mais além da realidade...
Há que pensar sempre pelos vários lados...
Controlar... ? hmmm... talvez mas nem sempre....
Que vidas!!!
Que sonhos!!!
Que imagens confundimos e trocamos de sitio...
talvez da vida, talvez dos sonhos... que certezas!!!
Ai estes caminhos... serão os certos? Ou os errados?
A algum sitíos nos levam...
mas o que importa o sitio, se o importante é o caminho!?
Continuo com o meu whiskey na mão e trip-hops nos ouvidos...
pensamentos na cabeça... e caminhos à minha frente...
Encruzilhadas, cruzamentos ou rotundas,
tão fáceis como um virar de esquina ou tao difíceis como um acidente...
Viragens de página de um livro de histórias para todos os gostos e idades...
Ai que vidas!!!
Que noites... e que dias!? Rodopios e piruetas... passos lentos e correrias...
Sabores de gelo... e de picante...
Vidas públicas e privadas...
serão mais privadas as públicas ou mais públicas as privadas?
Segredos guardados na caixa do tempo
com chaves perdidas por qualquer canto...
Palavras, sons, cumplicidade de olhares...
Que memórias...
Que brincadeiras...
Que fantasias...
Que confusões nos sabem bem?
Mundos em confronto?
Vidas cruzadas?
Futuros desconhecidos, ou passados esquecidos?
Vidas...
E que vidas...!?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Observações

Quem Apanha a Gota?


Qual gota? Sede de quê? Se for sede, uma gota não chega... 
Abram as torneiras que ainda há muito pa correr...