quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Take a Look in the Mirror


A sombra de um objecto ocultante
Intersecta o corpo mais distante,
e mesmo diminuindo a luminosidade
onde a alma se bloqueia na verdade,
não apagamos a penumbra de densidade!

Somos espelhos enfrentados
numa mistura de reflexos cruzados,
os caminhos nunca foram encantados...
cansei dos meus mares navegados
e até daqueles não encontrados!

Talvez nao tencione estar preocupada
porque o mais dificil foi ser encontrada
numa eternidade algures contemplada
e entre loucuras em que fui desarmada!
A minha vida a mim me está reservada!

Só partilho mimo e cama quando quero
e na sua ausência nunca desespero
porque é nesse tempo que me recupero!
Entendo sempre do que me apodero
mas para coisas faceis nao me esmero!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Vidro Translúcido

Não tenho que me esconder atrás de luzes difundidas...
Não me protejo ou cubro dos olhares indiscretos...
Não uso máscaras nem pretextos...
Não me disfarço de algo que não sou...
Não me perco fora de mim nem dentro dos outros

Não pergunto o caminho,

Percorro todas as ruas que se cruzam nos cantos da minha mente,
Ciente que não há encruzilhadas que nos façam ir em direcções iguais,
Optamos por particularidades singulares
De acordo com o peso que transportamos,
Nenhuma está certa ou errada,
Cada uma faz de nós o que fomos, somos ou seremos...
Únicos...
Diferentes...
Hoje fico leve...

sábado, 11 de dezembro de 2010

The scream shall bring me peace...

Life, they say, can turn on a dime...
And in a world that constantly shifts beneath our feet
the only thing we can know for certain is how we feel
the love we have
the fear we hide from
the pain we push away
Give it a voice!
...and the rewards are peace of mind
and a peaceful heart!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Espelho de Oceano



Superficies indiscretas com niveis altos de reflexão
Luzes que não se apagam por muito que as queiramos desligar
Camadas de prata e alumínio depositadas numa especie de impressão
Imagens em tons metálicos mentalmente prolongadas
Numa ausência onde se sente cada vez mais
a deslocação de um plano que resulta em privação
Rios que se evaporam em sonhos distantes
que se aproximam em segundos a passos largos
Fazem tanto ruído que me acordam da vida
Vidas tão diferentes definidas apenas pelo chão que pisamos
Não me cinjo a estereótipos nem a rótulos
Não me limito em meios ou modos de vida
Porque o outro lado do mundo para o outro lado... é aqui!