quarta-feira, 30 de março de 2011

Há Dias Assim

Serei sempre brilhante,
ao som de um cigarro e de um café,
enquanto as imagens de uma musica qualquer,
me arrancarem uma lágrima rasgada...
Alguns dias tenho força para um mundo inteiro,
e em muitos outros nem me consigo levantar...
Há dias em que não uso o silêncio,
e dias em que nem consigo falar...
Há dias em que fico em casa porque quero,
e dias em que não consigo estar em sitio algum...
Hoje tenho a alma cansada e o corpo pesado!
Quando a confusão nos absorve e nos sentimos sós,
podemos até nem ter medo, mas somos mais vulneráveis...
Não quero que sintas a minha dor nas palavras que me ouves...
Posso viver como nunca antes o fiz,
mas se não sei onde me guardas não consigo chegar a ti...
Sabemos que alguém é importante, quando o seu estado afecta o nosso!
Doi-me a tua indiferença... às vezes uma especie de distância,
Mas mesmo assim luto por ti...
com a mesma força com que luto por mim própria.
Não desisto de viver a vida como preciso,
Não tenho desculpas para desistir,
Não desisto do que quero,
E fico bem!

segunda-feira, 21 de março de 2011

La Vida Como Una Arte

Bueno... suelo creer que todo acontece por un motivo... Estos dias estuve leyendo un blog de alguien que conozco hace muy poco tiempo pero que me tiene redinda a sus palabras... y en una de mis lecturas encontre una referencia acerca de esta pelicula, bajo una orden muy clara de verla, no lo pude evitar y acabé ahora mismo de hacerlo...
Me identifique con cada una de sus personajes... Y me encantó cada segundo que pude verlas... La necesidad de Vicky por una pasion arrebatadora, pero para la qual no estaria preparada... La osadia y el descaro de Cristina con su apertura a un mundo diferente e una realidad paralela en que no es necesario rotular las cosas, solo se viven... La locura de Maria Helena demasiado impulsiva, sincera, verdadera y real para que la pudieran comprender... 
No pude dejar de pensar que hay modos de vida muy diferentes en todo el mundo, y cada persona con cada personalidad puede existir de formas muy distintas... Lo que no me sale de la cabeza es que forma de vida escojemos? Y la escojemos realmente o nos dejamos simplemente llevar hacia las circunstancias de nuestros objetivos y metas del camino que queremos? Y como salimos de esos caminos quando nos damos cuenta que al final no eran esos mismos los que nos harian felices? 
Me deparo con la conclusion de que la base de nuestra vida no son las ideas que tenemos, sino las ideas que somos... son creencias que confundimos con la realidad misma, son nuestro mundo y nuestro ser, y pierden, portanto, el caracter de ideas, de pensamientos y pasan a ser caracteristicas de nuestra personalidad... Con esto intento decir que normalmente creemos que a través del intelectualismo consideramos más eficiente para vivir lo que es más consciente, pero ahora entiendo que es precisamente lo contrario, nuestro comportamiento reside en las implicaciones latentes de nuestra actividad intelectual, en todo aquello con que contamos y en que, por contar con ello, no pensamos.
Quando somos confrontados con aquello que no tendriamos como cierto o "normal" nos vemos en una situación capaz de quitarnos la calma... y quando no tenemos la calma suficiente para vivir con eso, necesitamos tomar decisiones... decisiones que o nos dan lo que queremos y nos privan de lo que podriamos tener, o nos dan nuevos caminos, nuevas metas, nuevas formas de pensar... No es facil al ser humano aceptar nuevas formas de pensar, radicalmente distintas de lo que seria considerado "normal" para si proprio, pero la verdad es que, de una manera o de otra, tenemos el poder de escojer, y esas opciones serán siempre ciertas porque serán hechas por la persona que con su propria personalidad creerá e vivirá con ellas como siendo ciertas, aunque al resto del mundo le parezcan completamente erradas...

domingo, 20 de março de 2011

Eu... ou Nada...


Muitas vezes temos a necessidade de ceder pelas pessoas de quem gostamos,
Muitas vezes achamos que o que fazemos por elas é merecido,
Mas até que ponto será mesmo?

Sei, como facto, que mudarmos quem somos por quem amamos,
Não trará um bom resultado a não ser que nos valorizem por isso,
O que raramente acontece!
E a dada altura, o mais provavel, é perdermo-nos no caminho,

Perder uma identidade, que nunca se deve perder,
já que, supostamente, é por ela que gostam de nós...
Não cometerei esse erro uma segunda vez...
Por isso... Aceitem-me como sou, ou vejam-me a ir embora!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Diferente

"Se uma mulher nao acompanha o ritmo do mundo, 
talvez seja porque ouve um ritmo diferente.
Deixem-na seguir o ritmo da música que ouve,
por muito diferente que seja ou distante que esteja."
Henry Walden

Acompanho...
Mas sei por certo que o meu ritmo é diferente,
Ainda bem que o é...
Só eu amo o que amo como amo,
Porque amo tudo o que me faça sentir...
Bom ou mau...
Estive tanto tempo sem sentir,
Que agradeço cada vez que sinto...
A música acompanhar-me-á...
O meu ritmo não estará sozinho...
A minha consciencia estará tranquila...
A minha alma será sempre minha...
Estarei bem...
Diferente ou Distante...
Existirei...

sexta-feira, 11 de março de 2011

Inevitavelmente Em Mim

Hoje não penso em ti,
E não vivo para lá de momentos que me fazem feliz,
Partilho segundos de ouro e minutos de luz,
A distância arranca-me de paredes que fazem parte de mim,
Em alturas que não me causam vertigo,
Mas que doem como se tivesse saltado delas.
Os rios saltam, os mares aumentam, o oceano mata-me...
Não me mexo para me afastar,
Nem me defendo do inevitável...
Sem sair do sítio,
Faço dois caminhos ao mesmo tempo,
Um que em vida me mata e outro que no fim me dá vida...
Virar as costas à força talvez seja sinal de fraqueza,
Mesmo que assim não seja, não tenho força suficiente para o fazer,
Porque em mim já não és forte,
E nada mais que um resto...
Ontem, Hoje ou Amanhã...
Tanto faz...
Porque comigo tenho o hoje...
E todos os hoje... são meus...!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Imprevistos

Nos planos que não faço,
E nos dias que vivo sem calendarizar,
Há momentos indecisamente decisivos,
Atitudes fieis à personalidade,
Olhares que não matam mas cegam,
Sorrisos publicamente privados,
Palavras ditas em silêncio,
Mimos secretos sem segredos,
Impulsos incontroláveis que se controlam,
Forças adormecidas que acordam,
Toques intocáveis que estremecem,
Certezas inabaláveis que abalam,
Tempos limitados que relógios parados não contam,

Há imprevistos previstos que na sua imprevisibilidade previsivelmente alteram vidas!