sábado, 17 de dezembro de 2011

Another Soul Journey



Por muito que me tente impor ao meu próprio caminho...
Por muito que lute para contradizer o que supostamente me esta reservado...
A vida dá mais uma volta...
Traz me pesada, sufocada, e com poucas opçoes...
Dizem que não sabemos o forte que somos, 
Até que ser forte é a unica opçao que temos...
Mas será que depois de ser forte temos ao que nos agarrar?
Há alturas da vida em que precisamos de fazer uma introspecção...
Há alturas em que essa introspecção doi...
Não porque nos demos conta de algo mau...
Apenas porque de longe a longe, avaliar o caminho percorrido,
Mostra-nos aquilo que temos... 
E aquilo que deixa-mos para trás...
Aquilo que fez de nós quem somos,
Aquilo que nos quebrou...
E aquilo que nos curou...
O quao diferentes eramos,
E o quao diferentes somos...
O quanto crescemos,
O quanto batalhamos,
O quanto conseguimos...
Odeio sentir-me sufocada...
Odeio sentir que não tenho controlo...
Odeio sentir-me pesada...
Odeio sentir que não tenho mais nenhuma escolha, 
Para lá daquela que se mostra à minha frente...
Ainda não é dia de baixar a cabeça...
Ainda não é altura de baixar os braços...
Porque no fim do dia...
A vontade de lutar continua a ser mais forte que a vontade de desistir...
Não há caminhos?
É altura de os desbravar e faze-los meus...
Porque afinal de contas a vida é minha...
Porque afinal de contas ainda posso decidir como vive-la...
Só nao decido por quanto tempo...
E mais vale que assim seja,
Os momentos de desespero, de fraqueza, de alegria, de dor...
Eram insuportaveis se ditassemos a sua duração...
Eu nao chamo vida ao respirar...
Eu nao vivo no meio de falsidades, aparencias ou materialismos...
A minha vida está na minha alma...
A minha alma depende demais do coração...
E o coração tende a jogar um braço de ferro com a mente...
Seja como for, nunca perco neste jogo...
Seja como for, será feita a minha vontade...
Vivo...
Uma vida inteira de cada vez...
Um dia de cada vez...
Um momento de cada vez...
Uma instabilidade temporal que insiste em fazer-me dar mais voltas...
Mais do que as que preciso...
Mas nunca... mais do que as que posso aguentar!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Make a Wish



Era uma vez...
Quantas histórias começamos... uma e outra vez?
Quantas esperanças colocamos numa vida?
Em quantas coisas acreditamos mesmo sabendo que não são verdade?
Quantas coisas preferimos ignorar, mesmo sabendo que vão continuar a estar lá?
Quanto de nós é coincidência ou desejo?
Quantos paraisos deixamos por descobrir por ser mais facil não acreditar neles?
Quantos sonhos deixamos pelo caminho por ser mais facil do que lutar por eles?
Quanto damos de nós em cada coisa que fazemos?
Quantos recortes de vida guardamos numa daquelas caixas de sapatos antiga?
Quanto nos falta para estar completos?
... ou porque simplesmente achamos que falta?
... e se de repente deixa de faltar?
... e se o quadro que temos na parede começa a parecer diferente?
... e se as paredes que tinhamos à nossa volta deixam de ser as mesmas?
... e o que acontece se um momento calmo vira o nosso mapa ao contrário?
... e se...?
... a conciencia que ganhamos não é diferente dos sonhos de uma criança?
Hoje nao festejo as novas descobertas...
Ha um estado febril que me afecta a vontade de celebrar...
... um estado que me mantem cansada demais para assimilar os minutos...
ou os dias que passam em contagem decrescente...
Ha desejos que deixamos de pedir com a idade...
Ha historias que deixamos de contar...
Ha tempo em que não pensamos ate que se torna em memória...
E... Hoje?
Hoje... nao me apetece pensar!