quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Espelho de Oceano



Superficies indiscretas com niveis altos de reflexão
Luzes que não se apagam por muito que as queiramos desligar
Camadas de prata e alumínio depositadas numa especie de impressão
Imagens em tons metálicos mentalmente prolongadas
Numa ausência onde se sente cada vez mais
a deslocação de um plano que resulta em privação
Rios que se evaporam em sonhos distantes
que se aproximam em segundos a passos largos
Fazem tanto ruído que me acordam da vida
Vidas tão diferentes definidas apenas pelo chão que pisamos
Não me cinjo a estereótipos nem a rótulos
Não me limito em meios ou modos de vida
Porque o outro lado do mundo para o outro lado... é aqui!

4 comentários:

Druco disse...

É aqui, neste céu de letras aguadas (com vida!), que me fidelizo como teu leitor. :)

Druco disse...

Ah, e obrigado pelos links! ;)

Verónica M. Santos disse...

Obrigada a ti Druco ;)
Se já dava valor às tuas palavras, depois de ter lido o "Na Boca de Cá, acredita que a tua opinião para além de bem-vinda é agradecida! :)

Druco disse...

Na boa, então, Verónica! :) É com grande gosto que passo por aqui. O agradecimento é recíproco! ;D