terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fénix


Porque não pertenço a ninguém,
Muito menos às atitudes más que aceitei...
A todas as regras que deixei quebrar...
A todas as faltas de respeito que permiti...
A todas as falsidades que ouvi...
Chegaram ao fim...
Não digo que não haverá um dia
Em que agarro as chances e começo outra vez!
Quando olhar para trás,
vou agradecer às coisas tão erradas
que apenas me levaram às certas!
Porque o que não me mata, so me torna mais forte,
Porque estes dias ouvi pensamentos,
que me julgando apenas me recordaram,
que a minha força não aceitaria nunca o que aceitei...
Que algures no caminho tinha morrido...
Esforcei-me por conter uma lágrima,
E luto por mim própria...
Porque se algures morri,
É altura de renascer das cinzas...
Recordar o que faz de mim, eu!
Recordar prioridades,
Recordar sonhos,
Recordar alegrias, sem nunca esquecer as tristezas com que aprendi!
Porque o espirito de uma fénix nunca morre,
mesmo que durante a vida transporte cargas que pareça não aguentar,
mesmo que chegue ao fim do ciclo transformada em cinzas...
É dessas mesmas cinzas que renasce,
É morte, é fogo e é vitória... 
Não morri...
Como a Fénix apenas começo de novo...
Cada vez mais forte e mais brilhante,
Porque sou especial demais para ser esquecida em cinza...

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